80 anos atuante no transporte coletivo de passageiros

O SETPESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de São Paulo reconhecido pelo Ministério do Trabalho, em 15 de maio de 1941, como entidade representativa das empresas de transporte coletivo de passageiros do Estado de São Paulo nasceu da fusão de três outras entidades da época: o Sindicato Patronal das Empresas de Auto-Ônibus, o Sindicato dos Proprietários de Auto-Ônibus e o Sindicato dos Proprietários de Veículos de Aluguel, que existiam desde 1924, quando apareceram os primeiros ônibus.

Os primeiros anos foram difíceis. Os ônibus, então chamados de “jardineiras”, não obedeciam a horários, itinerários, não tinham preço de passagem definido e o que era pior: as ruas e estradas eram totalmente precárias e não pavimentadas. Somente depois de um árduo trabalho, o SETPESP conseguiu as primeiras garantias ao empresariado: data de 1934 o primeiro ato institucional regulamentador do transporte urbano da Capital e de 1935 o regulamento do serviço intermunicipal rodoviário.

O resultado dessas primeiras iniciativas pioneiras foi o surgimento de frotas mais modernas e o nascimento das organizações empresariais. O número de passageiros transportados aumentou de 44 milhões, em 1933, para 100 milhões em 1937 e 131 milhões, no ano seguinte. Eram os usuários dos bondes que passavam a viajar com os ônibus.

Antes mesmo de seu reconhecimento como Sindicato, o SETPESP assinou, em sua sede, com a presença do então Ministro do Trabalho Waldemar Falcão, no ano de 1939, a primeira Convenção Coletiva de Trabalho do Brasil.

Na década de 40, as Empresas foram afetadas intensamente pela 2ª Guerra sofrendo considerável declínio. As frotas estavam a um passo do sucateamento. Nesse período, a atuação do SETPESP, oferecendo assistência aos seus associados, foi fundamental para a retomada do setor.

Desde a primeira crise mundial do petróleo, o setor de transporte de passageiros tem enfrentado uma série de entraves: a redução do número de passageiros transportados, o surgimento do transporte alternativo (clandestino, irregular), sucessivos planos econômicos ditados pelo Governo Federal, elevada carga tributária com destaque para os encargos sociais, a péssima situação das estradas durante décadas, antes das privatizações e agora à crise na diminuição de passageiros, causada pela Covid-19.

Hoje, as empresas associadas ao sindicato, são operadoras do Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros no Estado de São Paulo – na modalidade Regular; regulado e fiscalizado pela ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo, com sua atuação excetuada nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba, Vale do Paraíba e Litoral Norte Essas empresas investem permanentemente no aprimoramento de suas atividades, procurando se adequar cada vez mais às atuais exigências do mercado. Atualidade, aperfeiçoamento, dedicação, continuidade e respeito ao Cliente; estas são características das empresas representadas pelo SETPESP